Live para mídias sociais [SSEX BBOX] com convidades + entrevista impressa
Desde a possibilidade da eleição do governo Bolsonaro, jornais internacionais já anunciavam o medo e as ameaças que tomavam conta da população minorizada, como LGBTQIA+, negres, indígenas e mulheres. Sentimentos que se tornaram ainda mais presentes com a morte de Marielle Franco, ameaças públicas e perseguição ao jornalista e ex-deputado Jean Wyllys, e recentemente do jornalista Glenn Greenwald. Diante de tamanha preocupação, vários países(principalmente da Europa) criaram políticas de auxílio e recepção de brasileirxs e começaram a se posicionar publicamente contra as políticas de ódio e extermínio.
Live para mídias sociais [SSEX BBOX] com convidades + entrevista imprensa
Todos podemos concordar que estamos vivendo em tempos caóticos, agressivos, desafiadores e muito dolorosos. Muito do que vemos acontecendo no mundo está tocando nossas feridas e traumas mais importantes; a justiça social a que somos chamados exige toda a partícula de perseverança que temos. É estressante e exaustivo. CONTUDO … no meio de tudo isso, não podemos perder de vista o que nos traz prazer e quão completamente possuidores de nosso desejo e prazer (e DEVEMOS ser) uma parte essencial de nosso ativismo e nossa libertação.
Este workshop, inspirado no livro Pleasure Activism, escrito e reunido por Adrienne Maree Brown, procura oferecer uma perspectiva que o prazer e o ativismo podem, fazer e devem seguir juntos. “O prazer do ativismo é o trabalho que fazemos para recuperar todo o nosso ser com felicidade e satisfação, dos impactos, delírios e limitações da opressão e / ou supremacia.” Vamos explorar o que isso significa em conjunto!
Fala institucional da ONU e empresas que atuam com base nos Padrões de Conduta para Empresas no enfrentamento à discriminação contra pessoas LGBTI+. Em setembro de 2017, o Escritório das Nações Unidas para os Direitos Humanos lançou os Padrões de Conduta para Empresas no enfrentamento à discriminação contra pessoas LGBTI. Baseado em normas internacionais, incluindo os Princípios Orientadores sobre Empresas e Direitos Humanos, a iniciativa busca mobilizar empresas – pequenas, médias, grandes – de todos os países do mundo em torno do respeito aos direitos humanos de pessoas LGBTI (funcionário(a)s, fornecedore(a)s ou mercado consumidor). A Livres & Iguais é uma campanha global e sem precedentes de das Nações Unidas pela igualdade de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, pessoas trans e intersexo (LGBTI).
Quais são as complexidades inerentes às práticas interseccionais, tanto nas políticas públicas quanto nas experiências individuais? Para essa mesa, convidamos pessoas que pesquisam e/ou experimentam intersecções.
Performance de viés político: questões que atravessam o corpo da mulher negra transgênero do sul global. Regurgitar opressões, redistribuir a violência, empoderar, reafirmar a negritude. “Baseando-se no alto número de mulheres trans e travestis assassinadas e/ou violentadas no Brasil, a performer tenta friccionar o discurso hegemônico sobre o corpo dessas pessoas, marcado pelo machismo, (…) com seu real desejo de representação”.
“Acho importante ocuparmos os espaço onde podemos quebrar paradigmas que alí existem e descontruí-los e formarmos laços afetivos… Sou Perlla, mulher trans, negra, performer. Sou de Porto de Galinhas, Ipojuca no litoral sul. Faço das opressões que sofro no meu dia-a-dia minha força e grito de resitencia.” Perlla
Tailor é um cartunista transgênero que compartilha em sua página na internet experiências de outras pessoas trans e seus desafios dentro da sociedade. Um documentário animado sobre pessoas trans, feito por pessoas trans.
+ conversa com Diretor
Calí dos Anjos cursou Comunicação Social – Radialismo na UFRJ. É diretor associado na Suma Filmes, trabalha com montagem e roteiro. Editou a websérie Drag-se Docs (youtube.com/dragsetv) exibida no Canal Brasil. Tailor é seu primeiro filme como diretor.
Direção: Calí dos Anjos
Produção Executiva: Bia Medeiros
Direção de arte, animação e storyboard: Raissa Laban
Roteiro: Debora Guimarães e Calí dos Anjos
Participação no roteiro: Letícia Simões
Direção de Fotografia: Bia Marques
Duração: 9’46”
Uma conversa inspiradora com Barbara Hammer no filme experimental e na cultura queer. Cineasta feminista americana conhecida por ser uma das pioneiras no cinema lésbico. Este pequeno documentário foi filmado no contexto da exposição brasileira “Barbara Hammer.
+ conversa com Diretor;
Pri Bertucci, artista social, identifica-se como gênero queer, dirige documentários, é fotógrafo, diretor de arte e é fundador do [SSEX BBOX].
Vamos falar sobre sexo e religião. Sociedade patriarcal. Como a Igreja Católica codificou e organizados pecados e como a religião usa o poder para controlar a sexualidade do povo.
Cinema Queer
Duração: 13’40”
Writer/Director/Producer: Pri Bertucci @pribertucci_ssexbbox
Co-Director Europe: Tiago Bartholo e There Wollny
Decolar para uma viagem através do espectro de gênero em toda a sua belaza e complexidade. Aqui [SSEX BBOX] examina a diferença entre sexo, papéis de gênero, identidade de gênero e orientação sexual. O que significa ser uma mulher, um homem, nem um nem outro, ou ambos? Identidade! “Nós também examinamos o desafio de encontrar pronomes de gênero neutro em línguas latinas que usam rótulos masculinos e femininos para tudo! Vamos conversar e ver onde chegamos …
Cinema Queer
Duração: 13’40”
Writer/Director/Producer: Pri Bertucci @pribertucci_ssexbbox
Co-Director Europe: Tiago Bartholo e There Wollny
O que significa ser queer ? “Eu sou hetero e eu me identifico como queer! ” Aqui nós discutimos política, significados linguísticos, internacionais e interpretações do que significa queer.
Cinema Queer
Duração: 13’40”
Writer/Director/Producer: Pri Bertucci @pribertucci_ssexbbox
Co-Director Europe: Tiago Bartholo e There Wollny
DRAW WITH ME é um filme dirigido por Constantine Venetopoulos em colaboração com THE TREVOR PROJECT sobre a jornada de saída de um jovem que se identifica como trans e sobre como sua arte se tornou sua saída para a auto-expressão, enquanto na complexa jornada de ter que ser você mesmo em um mundo que às vezes luta com a diversidade. A história é sobre o poder de ter o apoio certo, a auto-expressão e de se encontrar no seu próprio ritmo.
A história de Brendon surgiu pela primeira vez quando sua tia apoiou publicamente Brendon em ser abertamente quem eles são. Desde então, um efeito cascata com impacto positivo evoluiu, incluindo este filme. Uma versão curta do filme estreou na Live Gala do Cipriani Wall Street Trevor Project em 11 de junho de 2018.
Duração: 04’48”
Escritor / Diretor / Produtor: Constantine Venetopoulos @ithakafilms
Produtores: Marco Maranghello @marcomaranghellodeharo & Maria Dantos @ astanapane12
Produtores executivos: Dr. William Kapfer @billkapfer & Eric Scott Baker @ericscottbaker Oscar Caballero @ oscarmakeup1
Diretor de fotografia (filme): Sherif Mokbel @sherifmokbel
Edição: Jon Nazareth @_hey_jo
Fotógrafo (pôster e cinemagraph): Ylva Erevall @ylvaerevall
Maquiagem (poster & cinemagraph): Deepti Sadhwani @deeptisadhwani
Maquiagem (filme): Oscar Caballero @ oscarmakeup1
Design de cartaz: Krista Vossen @kvossyvoss
Design da fonte: Thoma Kikis @teknike_ Magda Hindia @inkfulthoughts
Supervisor de arte: Nicole Winkler @newmomjeanz
Estilo: O´neal Wyche @onealwyche
Quais são os principais desafios enfrentados por pessoas LGBTQIA+ que chegam a Europa em busca de refúgio? Quais as diferenças do acolhimento desta população no Brasil?
Quais são os desafios para acolher e incluir essas pessoas em suas novas comunidades?
A palestra tem por objetivo fortalecer o conhecimento dxs participantes para a promoção de espaços seguros e acolhedores para pessoas LGBTQIA+ refugiadas e solicitantes de refúgio. Será realizada discussão sobre critérios, ferramentas e práticas específicas com o fim de garantir a proteção dos direitos humanos de LGBTQIA+ em deslocamento forçado por conta de sua orientação sexual, identidade de gênero e/ou status sexual real ou percebido.
A estética das artes, moda, performáticas queer brasileiras provocam reflexões e confluem para a edificação de um mundo mais plural, mais amplo, mais inclusivo, em que possam existir diversas formas e cores de corpos.