JAQUELINE GOMES

“Eu estou aqui porque além de feito parte de mesas, também fiz parte das plateias – então estou aqui agora na qualidade de alguém viveu a conferência de vários pontos de vista, embora não tenha vindo todos os dias. E o que eu estou levando dessa conferência é um cenário que eu nunca tinha visto. Embora eu já tenha participado de vários eventos, seminários, simpósios, encontros de várias naturezas, eu nunca estive numa conferência como essa. Nas minhas postagens, compartilhando coisas da conferência, eu usei um verso do Sérgio Ricardo onde ele diz que vê o encontro como chegada e ponto de partida. Dificilmente eu vivi um momento onde isso se ajustasse mais. Essa ideia de um encontro que é acolhedor das ideias e das experiências, ao mesmo tempo em que forja novas vidas, novas ideias. Eu conversei com muita gente que veio a essa conferência e senti que há um desejo de viver, de produzir coisas e de movimentar uma roda que vai acabar fatalmente gerando a segunda conferência, novos momentos como esse. Eu saio com a sensação de ter visto um encontro produtivo de fato pela primeira vez. Embora eu não saiba direito qual coisa foi produzida aqui em termos de teses, de organização de ideias, fixação de conceitos – o que é hétero, o que é travesti, o que é viado, o que é a biu. Embora essas ideias tenham ficado mais ou menos no ponto em que estavam, existiu um contato – e acho que tem muito a ver com a inserção da comunicação não violenta – que trouxe para mim algo novo”

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.