Jean Wyllys nasceu na extrema pobreza, na cidade baiana de Alagoinhas, e foi graças à educação que venceu o destino imperfeito que estava reservado para ele. Graduado em jornalismo, trabalhou em diversos veículos de comunicação, recebendo prêmios por suas reportagens. Fez mestrado em Letras e Lingüística na Universidade Federal da Bahia e foi professor universitário. Em 2010, recebeu o convite do PSOL para ser candidato e se elegeu deputado federal, sendo o primeiro ativista gay a conquistar uma cadeira no Congresso. Autor de projetos como o casamento civil igualitário, a legalização do aborto, a regulamentação do trabalho sexual, a lei de identidade de gênero, o parto humanizado, a legalização da maconha e a escola livre de preconceitos. Em 2019, apesar de ter sido reeleito, não tomou posse e se exilou do Brasil como consequência das ameaças de morte contra ele e sua família, que provocaram uma medida cautelar da Comissão Interamericana dos Direitos Humanos. Desde então, mora na Europa e percorre o mundo denunciando as violações aos direitos humanos em seu país e enfrentando as políticas desumanas do governo fascista de Bolsonaro.