CALÍ DOS ANJOS

Calí é editor e diretor, associado com a empresa de produção Suma Filmes (RJ) e editor do I Hate Flash and Prodigious. Seus projetos são focados principalmente em questões queer. Dirigiu e editou o curta-metragem Tailor (apoiado pela Rio Filme), selecionado em mais de 130 festivais em 2017, entre os quais o Festival Internacional de Animação Anima Mundi (São Paulo / Rio de Janeiro), o Dok Leipzig, o Queer Lisboa (“Prémio do Público”) e Chéries-Chéries em Paris. Também editou a série virtual Drag-Se, transmitida no canal Canal Brasil, além de ser piloto da série Drag-Se Summer House (Prêmio Best Entertainment Pilot no Festival Internacional de Audiovisual do Rio de Janeiro).

CLAIRE RUMORE

Claire Rumore é  coach, conselheira e confidente profissional com base na Bay Area de São Francisco, trabalhando com pessoas e casais que desejam se entender como seres multidimensionais, sexuais, espirituais e relacionais. Suas áreas de interesse incluem tantra não-dual, integração sexual de sombra, inteligência emocional, teoria do apego, projetos eróticos e o que ela chama de Hedonismo Consciente – ou o abraço de desejo e prazer como um caminho para o Despertar. Ela também é membro sênior do corpo docente da Shakti Shiva Academy, co-liderando retiros e intensivos online sobre Sexual Shadow Integration, bem como Sexual Awakening for Women.

Craca Beat et Dani Nega

Vencedora do Prémio dos Profissionais da Música no Brasil, esta dupla é verdadeira “insurreição musical” já participou em vários grandes festivais brasileiros. Os seus concertos têm por vezes uma dimensão audiovisual concebida por Craca Beat, também um artista visual: um sistema de videomapping sincronizado com o equipamento musical que dá ao concerto uma verdadeira imersão audiovisual que sustenta o discurso político de Dani Nega. A dupla também lançou o vídeo “Papo Reto”, dirigido pelo premiado diretor de documentários Day Rodrigues (Black Women, World Projects), e faixas de seus álbuns foram usadas em muitos filmes, como “Chega de Fiu”. Fiu”.

ERICA MALUNGUINHO

Erica Malunguinho é transativista, arte-ativista, pretativista, agitadora cultural e educadora. Mestra em Estética e História da Arte. Tornou-se a primeira deputada estadual trans eleita no Brasil, em 2018, com mais de 55 mil votos no estado de São Paulo. Nascida no Estado de Pernambuco, vive em São Paulo há 17 anos. Antes de entrar na política institucional, trabalhou na educação de crianças e adolescentes, com ampla atuação na formação de professores. Erica é conhecida por ter parido, na região central da cidade de São Paulo, um quilombo urbano de nome Aparelha Luzia, território de circulação de artes, culturas e políticas pretas, visível também como instalação estético-política, zona de afetividade e bioma das inteligências negras.

FABRICE HOUDART

Oficial de Direitos Humanos no ACNUDH em Nova Iorque trabalhando na temática de orientação sexual e identidade de gênero. Anteriormente, Oficial Sênior para a Região do Magreb ((Algeria, Morocco, Tunisia, Malta, Libia) e Gerente do Fundo Nórdico do Projeto, “Sexual Orientation, Gender Identity, and Development” no Banco Mundial. Foi Presidente da iniciativa GLOBE Banco Mundial, grupo de empregados LGBT do banco.

GIOVANNA RINCON

Ativista e ativista na luta contra a AIDS e pelos direitos das mulheres trans-migrantes na França. Giovanna é fundadora e presidente da Acceptess-Transgender (Ações Conciliatórias Concretas: Educação, Prevenção, Trabalho, Equidade, Saúde e Esporte para Pessoas Transgêneras), uma associação que defende os direitos dos transexuais mais vulneráveis ​​com um prisma intersetorial.

JEAN WYLLYS

Jean Wyllys nasceu na extrema pobreza, na cidade baiana de Alagoinhas, e foi graças à educação que venceu o destino imperfeito que estava reservado para ele. Graduado em jornalismo, trabalhou em diversos veículos de comunicação, recebendo prêmios por suas reportagens. Fez mestrado em Letras e Lingüística na Universidade Federal da Bahia e foi professor universitário. Em 2010, recebeu o convite do PSOL para ser candidato e se elegeu deputado federal, sendo o primeiro ativista gay a conquistar uma cadeira no Congresso. Autor de projetos como o casamento civil igualitário, a legalização do aborto, a regulamentação do trabalho sexual, a lei de identidade de gênero, o parto humanizado, a legalização da maconha e a escola livre de preconceitos. Em 2019, apesar de ter sido reeleito, não tomou posse e se exilou do Brasil como consequência das ameaças de morte contra ele e sua família, que provocaram uma medida cautelar da Comissão Interamericana dos Direitos Humanos. Desde então, mora na Europa e percorre o mundo denunciando as violações aos direitos humanos em seu país e enfrentando as políticas desumanas do governo fascista de Bolsonaro.

JOAO GABRIELL

Jean Wyllys é um professor, jornalista e político brasileiro que chegou à fama depois de vencer a quinta temporada do Big Brother Brasil. Ele também foi notável como sendo o segundo membro do parlamento abertamente gay do Brasil. Ele foi comparado a Harvey Milk por seu trabalho.

LEA T.

A modelo e ativista Lea T começou a carreira ao estrelar a campanha global da grife francesa Givenchy, em 2010. Lea foi a primeira modelo a falar sobre sua transexualidade publicamente, se tornando pioneira na indústria da moda. Com nove anos de carreira, eleita uma das 12 mulheres que mudou a moda italiana pela revista Forbes, Lea soma 16 capas de revista, 9 campanhas globais e mais de 20 desfiles nas principais semanas de moda do mundo. Ao longo dos anos, Lea tem pautado sua militância voltando-se para questões humanitárias.

Luiz Henrique Amoêdo

Mestrando em Antropologia Social e Cultural na Universidade de Coimbra, Portugal, com projeto de pesquisa concentrado na arte como solução duradoura para refugiados LGBTQI+, inserindo a cultura como elemento de boas-vindas à pessoa vulnerável. Graduado em Comunicação Social pela ESPM e especializado em História da Arte pela Faculdade de Belas Artes e Gestão de Negócios pela FGV, com 15 anos de experiência em comunicação cultural, trabalhando para empresas como o Instituto Cultural CPFL, Banco Bradesco e Secretaria de Estado da Cultura em São Paulo.

MÔNICA BENÍCIO

33 anos, ativista lésbica brasileira nascida e criada na favela da Maré na cidade do Rio de Janeiro. É ativista de Direitos Humanos, feminista, militante LGBTI+, arquiteta urbanista pela PUC-Rio onde também faz mestrado sobre Violência e Direito à Cidade. Companheira de Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro, barbaramente executada vítima de um crime político.

PERLLA RANNIELLY

Acho importante ocuparmos os espaço onde podemos quebrar paradigmas que alí existem e descontruí-los e formarmos laços afetivos…
Sou Perlla, mulher trans, negra, performer.
Sou de Porto de Galinhas, Ipojuca no litoral sul. Faço das opressões que sofro no meu dia-a-dia minha força e grito de resitencia

POL PI

Bailarino e coreógrafo trans brasileiro vivendo na França desde 2013. Seu trabalho questiona identidades e aborda a desconstrução de gêneros através de diferentes portas de entrada, como a relação com a história, com a linguagem, com os mitos ou com o espaço urbano. Ele é um des iniciadores do projeto TRANS’ON’DANSE, oficinas regulares de movimento por e para pessoas trans, não binárias ou em questionamento, organizados em colaboração com a associação Acceptess-Transgenres.

PRI BERTUCCI

Artista social, identifica-se como Gender Queer. Fundador e presidente do [SSEX BBOX], projeto de justiça social que atua em San Francisco, São Paulo, Berlim e Barcelona. Usa suas habilidades criativas de arte multimídia, abordagem somática e Comunicação Não-Violenta (CNV) para trabalhar com pessoas e organizações em suas comunidades, trazer novas maneiras de pensar e ser, e de propor desafios sociais ao mundo. Trabalha também em parceria com Center for Sex and Culture, que possui um dos maiores acervos de obras nas áreas de gênero e sexualidade dos Estados Unidos.

RODRIGO CAETANO TEIXEIRA

Rodrigo é Gerente de Projetos de D&I (Diversidade e Inclusão) na Uber e vice-presidente da EMEA da Pride @ Uber. Ele é apaixonado por D&I no local de trabalho, especialmente pela comunidade LGBTQI+. Natural do Brasil, Rodrigo é bacharel em Psicologia, trabalhou com RH em diferentes países e se voluntariou como conselheiro de refugiados LGBT em toda a Europa.

SAM BOURCIER

Sociólogo que contribuiu significativamente para a introdução da teoria “queer” na França. Ativista e pesquisador da teoria queer, professor na Universidade de Lille III, onde leciona estudos culturais, teoria feminista e teoria queer. Autor de entrega sóbria a queer queer (Zonas Queer e Sexpolítica), publicou artigos sobre constrangimento, sexualidade, pornografia e pós-pornografia, subculturas sexuais, feminismos, feminismo postar, minorias e política de identidade na França e no exterior.

* USAMOS O ‘E’ EM ‘CONVIDADES’ (E O ‘X’ EM ALGUNS CASOS) COMO TENTATIVA DE INCLUSÃO DO GÊNERO NÃO BINÁRIO NA LÍNGUA PORTUGUESA E COMO ALTERNATIVA PARA A USUAL GENERALIZAÇÃO NO MASCULINO.